Noutros
tempos muitos dos encargos e impostos pagavam-se com géneros – eram os foros. Também
as feiras que hoje conhecemos terão
nascido desse conceito – das trocas.
O que dizer então
do pagamento dos descontos para a segurança social com
géneros, como reclama – e bem - esta
onda rural a que temos assistido? Do lado de quem paga – ou queira pagar-, esta
seria (até talvez), a única forma de
tornar o “imposto” numa relação fiscal, simpática e proveitosa. Já do lado da
administração, todos sabemos que o sector da segurança social é hoje, talvez,
aquele que no Estado mais necessita desses bens, mas que acomodadamente os obtêm
num circuito indiferente à realidade social e rural.
Quando das famosas mega promoções, pelas grandes redes de distribuição viu-se, foi público – e notório -, que esses circuitos de abastecimento e distribuição apenas enriquecem as grandes redes de distribuição e importação, com margens de comercialização de mais de cinquenta por cento.
Quando das famosas mega promoções, pelas grandes redes de distribuição viu-se, foi público – e notório -, que esses circuitos de abastecimento e distribuição apenas enriquecem as grandes redes de distribuição e importação, com margens de comercialização de mais de cinquenta por cento.
Hoje, em
quase todas as freguesias, existem instituições
– ainda que privadas- com forte tutoria da segurança social, que confecionam diariamente centenas de
refeições. O que se constata
Recordamos que 2014 foi declarado pela FAO como o ano internacional da agricultura familiar!
escreveu Martinho Rocha